segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

linha cruzada

O rio que sobe não vê....
A fonte que morre é você....
A noite que envolve sumiu....
A todos que olham partiu....
A marca amassada fechou....
Esparrama bolinhas de lã sobre o cobertor....
O arranhado do gato secou....
A uva no cacho pendura a dor....
A letra que aparece faltou....
Na boca de alguém que nunca falou....
A fração de pregas no rosto aumentou....
Para o inferno com isso....
alô....
alô....
alô....
Tu, tu, tu, tu....
Desligou!

Nenhum comentário:

Postar um comentário