quarta-feira, 2 de junho de 2010

Estradas

Tenho a minha frente
Estradas de então
Abertas a alguma
União.
Tenho a minha frente
Estrada como chão
De asfalto
De poeira
De folhagem
De ilusão.
Ilusão de chegar até
O infinito
De piche sólido
De terra
De arvorêdo
De dimensão.
A estrada não tem caminho
Não tem fronteira
Não tem lesão.
Apenas pequenos buracos
Como existido na memória
De algum explorador.
Explorador esse que pensou chegar
Até o carretel que conduz
A linha do horizonte.

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